terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Gente, eu amo esse filme: Círculo de Fogo

Eu sei, eu sei. Eu sumi por uma semana. Mas eu estava sem muitas ideias do que escrever. Até ontem. Enquanto eu assistia Círculo de Fogo (Pacific Rim) pela milésima vez e só conseguia pensar: gente, eu amo esse filme. Então a minha ideia é simples, eu vou falar sobre filmes que eu gosto, e que costumo ver de novo e de novo. E para começar, Pacific Rim. Bom, para quem nunca assistiu, e não sabe do que se trata, aqui está o trailer dessa maravilha:


Pra quem não quer assistir o trailer agora, eu vou explicar: em Pacific Rim a Terra está sendo invadida por alienígenas, mas tem um "porém". Eles não vem do espaço, e sim de uma fenda no fundo o Oceano Pacífico. Esses alienígenas são chamados de Kaiju, que significa mostro gigante em japonês. Literalmente. Para combater os Kaiju, a humanidade cria os Jaeger, que são basicamente robôs gigantes, operados por duas pessoas que ficam conectados através de uma neuro-ponte, ou seja, fica uma dentro do cérebro da outra. Se alguém me pedisse para explicar Pacific Rim em uma frase eu provavelmente ia dizer: megazords lutando contra godzillas. 

E tem gente que não entende a beleza desse filme, sério.
"Mas, sério, Luísa, você realmente ama esse filme?" Sério, gente, eu amo esse filme! Mas chega de repetir essa frase quarenta mil vezes. Eu vou explicar para vocês os motivos. Geralmente, os filmes apocalípticos são centrados em um lugar: nos Estados Unidos. Esse não é o caso aqui. Sim, algumas cenas são nos EUA, e o personagem principal é americano, mas em momento algum é colocado como se o destino da humanidade estivesse nas mãos de uma só nação. Na verdade, a maior parte do filme se passa em Hong Kong, e além do Raleigh (Charlie Hunnan), que é o americano, o resto dos personagens principais são o marechal Pentecost (Idris Elba), que é britânico, e Mako Mori (Rinko Kikuchi), que é japonesa. Se você para pra pensar (o que eu fiz), a diversidade nesse filme é grande, uma coisa muito rara nos filmes hollywoodianos, ainda mais os de ação.
Outra coisa que eu amo no filme é a Mako. A personagem faz parte do programa Jaeger, e tem como sonho pilotar um, o que ela acaba conseguindo, eventualmente. Uma coisa sensacional que acontece no filme é que em momento a Mako é definida por ser mulher. O Raleigh tem total confiança e respeito por ela, e quer que ela seja sua co-piloto. Quando algum personagem diz que não quer ela pilote um Jaeger os motivos ficam restritos a: não ser uma boa ideia ter alguém inexperiente em um momento decisivo da guerra (o Chuck, que eu detesto); e sentimentos de proteção paternal excessivos (spoilers, vejam o filme). Mas, infelizmente, a Mako é a única personagem feminina de destaque. Além dela, a outra personagem mulher nomeada é a Sasha Kaidanovsky, que é pilota o Jaeger russo, mas ela praticamente não aparece. Nem tudo é perfeito.

Eu to chorando só de lembrar.
O Raleigh também é um personagem maravilhoso, e o relacionamento dele com a Mako é A+. Os dois são drift-compatible, o que quer dizer que eles podem pilotar um Jaeger juntos. Também quer dizer que eles foram feitos um para o outro, desculpa, mas eu shippo. Praticamente todas as cenas deles juntos são minhas cenas favoritas. Mas o responsável pela minha cena favorita é o Marechal Pentecost, que também é um personagem ótimo. Primeiro porque é o Idris Elba, e eu já podia parar aí, mas aí ele vai e faz o melhor discurso motivacional de todos, e, sério. É sensacional.

"TODAY WE ARE CANCELLING THE APOCALIPSE!"
Mas, gente, não vamos ignorar um dos grandes motivos para ver esse filme: ROBÔS GIGANTES CONTRA MONSTROS ENORMES! Porque, falando a verdade, as vezes o filme não faz muito sentido. As vezes eu ainda fico confusa. E as vezes tudo parece uma grande bagunça. Mas é tudo lindo. Filmes nem sempre precisam ser Oscar-like para serem bons. Na verdade, eles nem precisam ser bons para serem bons. E as vezes eu assisto esse filme para lembrar que existe esperança de um dia existirem mais filmes não centrados no ocidente e mais diversos, mas as vezes eu assisto só para ver os Jaeger baterem demais nos Kaiju. Ou partirem eles no meio com uma espada igualzinha à do Megazord. Mas toda vez que eu assisto, eu gosto ainda mais. E eu acho que todo mundo devia dar uma chance a essa maravilha.

Gente, eu amo MUITO esse filme.

2 comentários:

  1. filme de ação é uma coisa muito difícil da minha cabecinha entender, eu não consigo ver mesmo. A sensação que eu tenho em 90% do tempo é exatamente essa que você comentou: nada parece fazer sentido, passo o tempo todo confusa e fazendo perguntas e me pego distraída pensando nos efeitos especiais e no trabalho que deu para fazer aquilo (aham, sou dessas hahaha)
    beijos :*

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    1. eu esqueci de falar, mas os efeitos especiais desse filme são muito bons! hahaha

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